Pare de sofrer: A detecção de um mioma uterino não necessita, necessariamente, de cirurgia.
Não sofrer por antecipaçã
As visitas periódicas ao ginecologista são um desconforto para a maioria das mulheres.
Nesses exames é possível, por exemplo, detectar um mioma uterino, um tipo de tumor benigno.
Apesar de ser encontrado em 80% das
mulheres em idade reprodutiva, o mioma pode aparecer sem apresentar
qualquer sintoma, e poderá nunca causar danos à saúde da mulher.
Nilo Bozzini, médico do Hospital das
Clínicas, afirma que entre 50% e 60% das portadoras do mioma podem
passar a vida inteira sem saber do tumor benigno.
Por isso, o médico aconselha as mulheres que descobrem a presença do tumor para “não sofrer com a notícia”.
Há casos, segundo o especialista, em que nunca será necessário mexer no tumor.
Miomas no útero
Entre os sintomas que caracterizam os
miomas estão sangramento menstrual em volume acima do normal, dor na
região pélvica, aumento do tamanho do abdômen, dificuldade para urinar
ou evacuar e até mesmo infertilidade.
A doença pode estar relacionada à
presença dos hormônios ovarianos estrógeno e progesterona, responsáveis
pelo desenvolvimento sexual da mulher e pelo ciclo menstrual.
No caso de ser necessária uma
intervenção, o primeiro recurso é administrar medicamento para reduzir o
tamanho do mioma, o que será benéfico até mesmo se houver a necessidade
de cirurgia, porque ajudará a tornar o procedimento menos invasivo.
Apenas nos casos mais graves haverá indicação de cirurgia.
Operação dos miomas
As técnicas utilizadas para a retirada
dos miomas são: a histeroscopia, referente ao mioma submucoso, que está
no interior da cavidade do útero; a laparoscopia, para os miomas
encontrados na superfície externa do útero e já se instalando na
cavidade muscular; e a laparoscopia, para os tumores de volume maior
espalhados pelo tecido uterino.
Outro procedimento é a embolização, que bloqueia o fluxo de sangue que alimenta o mioma.
A histerectomia, ou retirada do útero, é
uma opção adotada apenas para mulheres que já tiveram os filhos ou que
já passaram da idade fértil, relatou.
“Cada caso é um caso,” ressalta Bozzini, para explicar que não existe nenhuma conduta básica a seguir.
Caberá ao médico decidir sobre a melhor
forma de tratamento, a depender da idade da paciente, do volume,
localização e evolução do tumor que se desenvolve no tecido do útero.
Além do exame físico, o acompanhamento
pode passar pelas etapas de uma ultrassonografia ou ressonância
magnética. [Com informações da Agência Brasil ]
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