O Paraiso Pessoal e Você – Um Fluxo em Sintonia
Temos a
impressão de que vivemos uma história continua e somos os mesmos, dia
após dia, e para isso há provas até: conservamos os mesmos hábitos,
percebemos os mesmos eventos da mesma maneira, encaramos os mesmos
problemas, como se a nossa história se repetisse periodicamente, com um
quê de "eu já vi esse filme". E é exatamente essa situação que dá a
pista de que vivemos a repetição de certos aspectos, como os filtros que
usamos para entender a realidade e o modo com que nos relacionamos com a
realidade, mas os fatos não são necessariamente os mesmos e nós,
convoco sua máxima atenção para o fato a seguir, não somos os mesmos: a
cada momento somos uma nova possibilidade efetivada no Todo.
Nós vivemos modificações constantemente, nossas vidas
fluem e nós fluímos em nossas vidas, com muitos sobressaltos, concordo,
mas fluímos dia após dia, num tempo em que a cada segundo é revelado um
novo momento, uma nova oportunidade, assim como o segundo passado resta
como uma lembrança, afinal, já não volta mais. Nossos corpos mudam,
nossas percepções estão predispostas à mudança - ainda que comumente nos
agarremos a alguns hábitos e referências, como a folha que se prende a
uma pedra, interrompendo seu fluxo nos rios por onde segue. Além disso,
nossa capacidade de adaptação à dinâmica dos acontecimentos (enquanto
fluímos com as águas da vida) é dotada de plasticidade e capaz de se
remodelar. Conscientes disso, podemos escolher: resistir, conservar,
relaxar, transformar e etc.
A vida flui, e podemos considerar em um todo infinito, que experienciamos um segmento finito de percepção chamado ‘vida. Este é marcado pelo nascimento e pela morte, por isso mesmo é um pequenino trecho do rio, que já fluía antes de nós e que continuará fluindo depois de nós. Continuaremos seguindo com o rio ao final do nosso trajeto atual (vida)? O que ocorre depois? Qual o propósito da existência, do fluxo? Acredito que somos eternos, porém, essas e tantas outras perguntas podem ser tratadas em outros momentos em nossas conversações e textos, e, no presente, vamos destacar a experiência de vida contida nesse segmento, afinal, antes de refletirmos sobre se há vida depois da morte, cuidemos e zelemos pela vida antes dela.
Esclarecendo o que muda e o que não muda: há um fluxo infinito que é contínuo enquanto movimento inteligente, e no qual estamos inseridos de algum modo, e em parte, destacadamente como um segmento finito chamado ‘vida. Esta, enquanto movimento e dinamismo entre causas e efeitos, também é algo contínuo. Então o que não é contínuo? Nós - enquanto experiência ou percepção - não somos contínuos; a cada instante, como já mencionei, somos a efetivação de uma nova possibilidade no Todo.
A utilidade que podemos atribuir a essas informações é gigantesca: adequadamente personificados como folhas que se movem nas águas da vida e seguem o fluir do rio, podemos utilizar essa metáfora para compreender toda sorte de sofrimento e êxtase que experienciamos. Para isso, basta que aprendamos a assimilar os movimentos de resistência e entrega, assim como os de conservação e transformação -dentre outros- como possibilidades escolhidas para resignificar cada tempo e fato com os quais nos deparamos. Além disso, a percepção de cada momento como a efetivação de uma possibilidade, nos informa que o ilimitado é realizável, contanto que associemos nossa vontade, ações conscientes, sobriedade nas escolhas, disposição para o aprendizado constante e perseverança.
Pode parecer difícil em um primeiro momento, mas em síntese é verdadeiramente simples e de grande valia utilizar essas percepções em nossas vidas, e se preciso for, pode ser repetida a leitura desse texto - se percorridas essas linhas como a aventura de um desbravador audacioso (você, querido leitor) - ficará bastante simples e praticável o que proponho.
A magia e a beleza estão na utilidade que cada um encontra para realizar da sua própria viagem pelas águas da vida, uma experiência realizadora e adorável. Lembre-se de que você é uma possibilidade que se concretiza a cada agora (momento presente); considere que exatamente nesse instante estamos fluindo com o rio, e que podemos escolher como entender cada acontecimento com que nos depararmos: podemos resistir, podemos nos entregar ao fluxo em confiança à própria vida, podemos conservar ou transformar um modo de perceber os fatos e também podemos desconfiar da repetição -daquele tipo familiar "já vi esse filme"- por exemplo quando parece que um problema se repetiu, em que é possível que não sejam os vilões e sim nossa ideia a respeito da vilania que retorna à pauta, e, finalmente, podemos ser co-construtores do nosso próprio destino.
Nossa percepção do fluxo pode parecer contínua, mas cada momento é único e nossa percepção pode se revelar inigualável e transformadora. O paraíso prometido não está em um futuro distante; a bem aventurança não consiste somente de uma promessa para além do espaço-tempo presente: a bem aventurança e o paraíso pessoal residem em sua própria realidade interior, no cerne do ‘EU, e está apenas à espera de que sua vontade concretize aquilo que já é seu por direito.
Um abraço
A vida flui, e podemos considerar em um todo infinito, que experienciamos um segmento finito de percepção chamado ‘vida. Este é marcado pelo nascimento e pela morte, por isso mesmo é um pequenino trecho do rio, que já fluía antes de nós e que continuará fluindo depois de nós. Continuaremos seguindo com o rio ao final do nosso trajeto atual (vida)? O que ocorre depois? Qual o propósito da existência, do fluxo? Acredito que somos eternos, porém, essas e tantas outras perguntas podem ser tratadas em outros momentos em nossas conversações e textos, e, no presente, vamos destacar a experiência de vida contida nesse segmento, afinal, antes de refletirmos sobre se há vida depois da morte, cuidemos e zelemos pela vida antes dela.
Esclarecendo o que muda e o que não muda: há um fluxo infinito que é contínuo enquanto movimento inteligente, e no qual estamos inseridos de algum modo, e em parte, destacadamente como um segmento finito chamado ‘vida. Esta, enquanto movimento e dinamismo entre causas e efeitos, também é algo contínuo. Então o que não é contínuo? Nós - enquanto experiência ou percepção - não somos contínuos; a cada instante, como já mencionei, somos a efetivação de uma nova possibilidade no Todo.
A utilidade que podemos atribuir a essas informações é gigantesca: adequadamente personificados como folhas que se movem nas águas da vida e seguem o fluir do rio, podemos utilizar essa metáfora para compreender toda sorte de sofrimento e êxtase que experienciamos. Para isso, basta que aprendamos a assimilar os movimentos de resistência e entrega, assim como os de conservação e transformação -dentre outros- como possibilidades escolhidas para resignificar cada tempo e fato com os quais nos deparamos. Além disso, a percepção de cada momento como a efetivação de uma possibilidade, nos informa que o ilimitado é realizável, contanto que associemos nossa vontade, ações conscientes, sobriedade nas escolhas, disposição para o aprendizado constante e perseverança.
Pode parecer difícil em um primeiro momento, mas em síntese é verdadeiramente simples e de grande valia utilizar essas percepções em nossas vidas, e se preciso for, pode ser repetida a leitura desse texto - se percorridas essas linhas como a aventura de um desbravador audacioso (você, querido leitor) - ficará bastante simples e praticável o que proponho.
A magia e a beleza estão na utilidade que cada um encontra para realizar da sua própria viagem pelas águas da vida, uma experiência realizadora e adorável. Lembre-se de que você é uma possibilidade que se concretiza a cada agora (momento presente); considere que exatamente nesse instante estamos fluindo com o rio, e que podemos escolher como entender cada acontecimento com que nos depararmos: podemos resistir, podemos nos entregar ao fluxo em confiança à própria vida, podemos conservar ou transformar um modo de perceber os fatos e também podemos desconfiar da repetição -daquele tipo familiar "já vi esse filme"- por exemplo quando parece que um problema se repetiu, em que é possível que não sejam os vilões e sim nossa ideia a respeito da vilania que retorna à pauta, e, finalmente, podemos ser co-construtores do nosso próprio destino.
Nossa percepção do fluxo pode parecer contínua, mas cada momento é único e nossa percepção pode se revelar inigualável e transformadora. O paraíso prometido não está em um futuro distante; a bem aventurança não consiste somente de uma promessa para além do espaço-tempo presente: a bem aventurança e o paraíso pessoal residem em sua própria realidade interior, no cerne do ‘EU, e está apenas à espera de que sua vontade concretize aquilo que já é seu por direito.
Um abraço
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